COORDENADORIA ESPECIAL    

Pr: Andre Figueiredo    

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Inclusão 

Inclusão, Este é o nosso desafio. 

Coordenação de Inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais.

O trabalho desta coordenação está diretamente ligado à inclusão social de pessoas com
deficiência, nosso propósito é fazer com que a Igreja entenda esta questão como responsabilidade
social, tornando o ambiente eclesial um espaço que atenda todas as pessoas com necessidades
especiais.
Segundo o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
quase 24% da população brasileira é composta por pessoas que possuem algum tipo de deficiência.
Atualmente o Brasil possui 45 milhões de pessoas com deficiência.
(Dados do dia 27/04/2012)
Vamos trabalhar algumas ações ou passos a serem aplicados, visando mudanças de paradigmas, pois
como este tema é novo para nós (Igreja), precisamos criar novos hábitos.

1. Haja naturalmente.

Somos todos humanos e sempre há diferenças entre nós, não podemos agir ou nos comportar
diferente diante de casos ou pessoas com deficiência.
2. Nosso relacionamento deve ser pautado no respeito.
Precisamos ficar atentos no nosso modo de falar e agir, precisamos evitar falas preconceituosas no
trato com as pessoas e principalmente nos púlpitos de nossas igrejas. Toda fala que compara uma
pessoa supostamente “normal” com outra com algum tipo de deficiência precisa ser evitada,
banida de nosso meio.
3. Adaptação de espaços.
É importante fazer um análise antes de começar a mudar ou fazer adaptações na igreja, elabore
matérias e salas de acordo com as necessidades, promova seminários a respeito desse assunto.
4. Inclua pessoas com deficiência nos ministérios.
Tenha uma visão global, veja qual a sua realidade e o que te envolve, e com quem pode trabalhar,
respeitando cada limitação.
5. Procure entender a legislação.
É importante saber as leis que envolvem os deficientes físicos, também é importante que se
busque saber as oportunidades e possíveis áreas de trabalho para este grupo de pessoas, a igreja
pode ser um suporte ou base para esta integração


Cada caso precisa ser olhado e tratado de forma particular, com amor. Não temos uma resposta
para todas as questões, nem soluções prontas para todas as demandas tendo em vista a novidade
desta secretaria. Mas como igreja temos que entender esta realidade, temos que deixar de lado as
desculpas e priorizar o amor, assim estaremos cumprindo nossa missão.
Temos ouvido muito sobre inclusão, temos visto muitas propagandas nos governos sobre isso,
tornou-se comum essa fala. Temos que pensar sobre nossa responsabilidade social, como Igreja o que
temos feito no que diz respeito a inclusão social de pessoas com deficiência?
Nosso desafio é transformar o lugar onde congregamos em um lugar comum a todos, todos os
benefícios para todas as pessoas, um lugar onde todos sejam atendidos de igual modo. Repito,
objetivo desta coordenação é trabalharmos juntos com as Igrejas (Campos eclesiásticos) a
responsabilidade social que devemos ter quanto à inclusão das pessoas com deficiência.
O desafio da inclusão à fé cidadã
Não existe propriamente diferença entre “sãos” e “impedidos”, porque toda vida humana é
limitada, vulnerável e débil. Nascemos carentes de ajuda e morremos no mais absoluto desamparo. Por
isso não existe, na realidade, uma vida “não-impedida”. Tão somente existem os ideais de saúde que se
forjam na sociedade dos “eficazes e fortes”, que fazem com que uns determinados seres humanos se
vejam condenados a ser “impedidos”. Jürgen Moltmann
No Brasil há uma modesta iniciativa com relação a inclusão das pessoas com deficiência nas
Igrejas locais, rejeitar máxima de um ser humano perfeito é um dos caminhos para avançáramos rumo
a superação, e vencermos as feridas deixadas e até mesmo impostas às pessoas com deficiência.
Nossas celebrações precisam estar aberta e acessível a todos, para que todos possam se achar
incluídos nesta festa espiritual. Somos diferentes, mesmo assim o Deus todo poderoso nos aceita em
sua presença.
Somos convidados a olhar diferente para as pessoas com deficiência, ao invés de olharmos as
limitações devemos achar em cada ser humano suas habilidades.
A responsabilidade social da Igreja com a Inclusão.
O Brasil tem uma política pública de inclusão que é referência mundial, há muitas leis e
iniciativas que podem nos levar a construção de uma sociedade para todos. A Igreja tem o seu papel
fundamental na sociedade, podemos através de algumas ações garantir o acesso de todos as pessoas
as reuniões e templos, podemos incluir as pessoas com deficiência nos ministérios da Igreja, fazendo
da comunidade um lugar para todos.
Quando falamos de inclusão precisamos levar em consideração que acessibilidade é um desafio
para todos nós. Temos que ter este conceito bem definido, pois são vários fatores que envolvem esta
questão.


Como somos uma Igreja antiga já em muitos lugares, temos muitas coisas a serem feitas neste
sentido, somos hoje desafiados a pensarmos em uma comunidade para todos, muitas mudanças
precisam ser feitas para que todos tenham acesso a tudo, isto é inclusão; um espaço que pode ser
utilizado por todos.
Não podemos preparar a Igreja caso alguém se converta com alguma necessidade, precisamos
ser pró ativos, temos que pensar em acessibilidade antes que essas pessoas cheguem, precisamos ser
uma Igreja acessível sempre, e em todas as ocasiões.
Se tudo estiver preparado para recebermos essas pessoas eles se sentirão convidados a
participarem de nossas celebrações. Acessibilidade é pensar e construir as condições de acesso para
todas as pessoas antes mesmo que elas estejam conosco.
Como denominação precisamos preparar fóruns e discussões que abordem este tema. Há
muito preconceito e discriminação, precisamos de um trabalho interno de apoio às famílias,
precisamos preparar materiais didáticos inclusivos, algo que possa ser utilizado por todas as crianças.
Cabe a Igreja o apoio e a divulgação de leis e direitos de pessoas com deficiência com objetivo
de romper o ciclo vicioso de exclusão que nos acompanha há séculos.
Como Discípulos de Jesus temos que ter o compromisso social, temos que promover em nossas
Igrejas a inclusão, este é nosso desafio. Mas não podemos só pensar sobre este tema, temos que agir,
colocar como meta uma ação por ano em nosso campo, agindo assim abriremos espaço e condições
para que todas as pessoas que queiram participar de nossas celebrações se sintam acolhidas. Estejam
engajados nesta luta.

O que é deficiência?
O CIDDM-2 (Classificação Internacional das
Deficiências) concebe a deficiência como uma
perda ou anormalidade de uma parte do corpo
(estrutura) ou função corporal (fisiológica),
incluindo as funções mentais.
O que é doença?
Uma doença é uma condição particular anormal
que afeta negativamente o organismo e a
estrutura ou função de parte de ou de todo um organismo, e que não é causada por um trauma físico
externo. Doenças são frequentemente interpretadas como condições médicas que são associadas a
sintomas e sinais específicos.
Qual a diferença de doença e deficiência?
“Doença não é deficiência, assim como deficiência não é doença, mas algumas deficiências são
causadas por doenças, assim como poderiam ser causadas por acidentes de qualquer tipo, violência
urbana, maus-tratos em casa, tiros e explosões em tempos de guerra, etc.
O que a Inclusão?
A inclusão social é o conjunto de medidas direcionadas a indivíduos excluídos do meio social, seja por
alguma deficiência física ou mental, Dessa forma, o objetivo dessas ações é possibilitar que todos os


cidadãos tenham oportunidades de acesso. Neste caso ao evangelismo , discipulado e comunhão nas
igrejas.
A educação cristã é a articuladora da inclusão, já que Jesus trouxe para o seu convívio indivíduos que
viviam à margem da sociedade. Sob esse aspecto, a igreja tem uma parcela significativa de
responsabilidade na acessibilidade,
O educador cristão a escola bíblica , a Igreja precisa-se se posicionar e mostrar postura social diante
do diferente.
A Igreja, precisa entender que as crianças com necessidades especiais precisam ser tradas de maneira
justa, Tratar as crianças de forma “justa” não significa trata-las “da mesma forma”. Tratar as crianças
com justiça significa dar a cada uma delas o que precisa.
Educação Inclusiva
Incluir vem do latim includere, e significa “fechar em, inserir, rodear”. O que, em teoria, é uma excelente
ideia, na prática mostra-se desafiador, porque o ato de colocar algo novo ou diferente àquilo que já está
acomodado, fechado, geralmente causa desconforto.
A inclusão que a Igreja deve se propor, é aquela que promove a interação das pessoas portadoras de
necessidades especiais nos ambientes da Igreja como um todo. E isso requer flexibilidade das
pessoas envolvidas nele.
Provérbios 27.17 diz: “Assim como o ferro afia o ferro, o homem afia o seu companheiro”.
Relacionamento requer lapidação de si mesmo e do outro, e dói! Quem se dispõe a isso?
Como promover relacionamento com alguém que desconheço as necessidades, as vontades, os queres?
A inclusão não deve se encerrar nela mesma, gerando o simples ato de estar no meio, mas deve vir
seguida da experimentação, da construção com o outro.
Distinguir diferenças requer tempo e clareza, portanto, não se valida uma pessoa por um rótulo.
Um professor diante de um rótulo pode acomodar-se na sua tarefa de educar, afinal, se o aluno já tem
I.S.S.O. ou A.Q.U.I.L.O., sua ação como educador não fará muita diferença. O próprio aluno rotulado
pode acreditar que já está sentenciado, a não se desenvolver, não estabelecer vínculos, e acomodar-se.
Cabe ao educador cristão compreender-se parte do processo e, ao trabalhar com portadores de
necessidades específicas, ou ao deparar-se com elas, ter um olhar diferenciado, que não pouse sobre
suas deficiências, mas sobre aquilo que ela pode realizar. Quando mudamos nosso ponto de perspectiva,
abrimos o coração para perceber o diferente como belo, criativo e vivo, a partir daí, toda a relação se
torna especial.

A importância de incluir
A inclusão é muito importante, não só para as crianças com deficiências, mas também para as que não
tem nenhuma deficiência. As crianças com deficiência aprendem muitas coisas com as outras crianças,
elas se sentem motivadas a irem cada vez mais longe, e as crianças "normais" são automaticamente
preparadas para mais tarde conviverem com as pessoas e suas diferenças. Fato fundamental para a
inclusão,
O ideal seria sempre integrar a todos para evitar o isolamento e marginalização. Se quisermos
realmente integra-las, devemos ter elas junto conosco.
Por fim, se não conseguirmos incluí-las na vida eclesiástica, estas pessoas acabarão indo embora, se
perdendo


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